A comunicação da autoria de Fernando Ferreira e Herder
Guerra do CATIM que tinha sido apresentada no Symposium IMEKO em 2017, foi agora
publicada no Journal of Physics, Conference Series!
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
terça-feira, 25 de setembro de 2018
ObservTech - Sessões Técnicas CATIM, Outubro!
17 de Outubro, 14:30 - 17:39
"Apreciação de riscos nos novos referenciais dos Sistemas de Gestão de Qualidade"
"Apreciação de riscos nos novos referenciais dos Sistemas de Gestão de Qualidade"
23 de Outubro, 9:30 - 12:30
"Tendências e desafios na avaliação da conformidade"
"Tendências e desafios na avaliação da conformidade"
25 de Outubro, 14:30 - 17:30
"Diretiva Máquinas – Novos Desafios"
31 de Outubro - "Economia Circular – Desafios para a Indústria"
"Diretiva Máquinas – Novos Desafios"
31 de Outubro - "Economia Circular – Desafios para a Indústria"
Mais informações e inscrições (grátis):
Telefone: 226159000
joana.magalhaes@catim.pt
Nota: envie-nos um mail com indicação das sessões em que se deseja inscrever.
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Brainstorming
O QUE É?
O brainstorming é uma técnica de dinâmica de grupo através
da qual um grupo de cerca de 12 pessoas partilha ideias sobre um determinado
tópico [1]. O objetivo é incentivar a uma discussão aberta, sem críticas, de
forma a gerar ideias criativas sobre potencias produtos, serviços ou soluções
para um dado problema.
A técnica foi popularizada em 1953 pelo publicitário
executivo Alex Faickney Osborn, no seu livro Applied Imagination. Frustrado
pelo facto dos seus funcionários não terem ideias inovadoras para a criação de
novas campanhas publicitárias, Osborn começou a realizar sessões em grupo para
partilha de ideias e notou uma melhoria significativa na qualidade das
propostas dos colaboradores. Entretanto, o conceito foi popularizado pelo mesmo
como Brainstorming [1,2].
A técnica compreende três fases fundamentais e rege-se por
dois princípios fundamentais.
AS 3 FASES
1. Geração de ideias: Os participantes geram novas ideias ou
soluções em torno de um domínio específico de interesse, sem críticas nem
julgamentos. Todas as ideias são anotadas.
2. Esclarecimento: Esclarecem-se eventuais dúvidas e/ou
detalhas sobre as ideias propostas.
3. Avaliação: As ideias são avaliadas e selecionam-se as
melhores e mais promissoras.
PRINCÍPIOS
Osborn enunciou dois princípios fundamentais [1] para o
sucesso do Brainstorming:
• Adiar o julgamento – sem julgamentos, os participantes sentem-se
mais à vontade para gerar ideias criativas.
• Alcançar a quantidade – quanto mais ideias forem
propostas, maior a probabilidade de encontrar uma boa ideia.
RECOMENDAÇÕES
Para melhorar a eficácia do Brainstorming devem seguir-se as
seguintes recomendações [3]:
• Dar importância e considerar as ideias de todos os
participantes
• As sessões devem ter pausas para que os participantes
tenham tempo para pensar em novas ideias conforme o decorrer da sessão
• Evitar pressões sobre os participantes, visto que isso
poderá comprometer a qualidade das ideias propostas
• A sessão deve ser facilitada por intermédio de um líder
que coordene o grupo e que tenha capacidade para motivar as pessoas
BIBLIOGRAFIA
[1] Osborn, A. F. (1963) Applied imagination: Principles and
procedures of creative problem solving (Third Revised Edition). New York, NY:
Charles Scribner’s Sons;
[2] Lehrer, J. (2012, Jan 30). GroupThink. The New Yorker.
Disponível em <https://www.newyorker.com/magazine/2012/01/30/groupthink>;
[3] Forsyth, D. R. (2018). Group Dynamics. USA: Cengage
Learning. 7th ed.
Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
terça-feira, 18 de setembro de 2018
Novo Serviço do CATIM no âmbito do Ambiente: realização de auditorias de pós-avaliação no âmbito de procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA).
Novo Serviço do CATIM no âmbito do Ambiente!
Verificador qualificado de pós avaliação de AIA.
O CATIM está qualificado para a realização de auditorias de
pós-avaliação no âmbito de procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental
(AIA).
Esta qualificação encontra-se disponível na Lista de
verificadores de pós-avaliação qualificados da APA, em www.apambiente.pt.
As auditorias de pós-avaliação têm como objetivo a
verificação da implementação das condições impostas pela DIA ou pela DCAPE. São
solicitadas pela autoridade de AIA (APA ou CCDR) e são obrigatórias. Deve ser
realizada uma auditoria durante a fase de construção e outra três anos após o
início da entrada em exploração.
As auditorias de pós-avaliação têm como enquadramento legal
os artigos 26.º e 27.º do Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro,
republicado pelo Decreto-lei n.º 152-B/2017, de 11 de dezembro.
Para mais informações contate-nos!
patricia.soares@catim.pt)
Unidade de Ambiente e Segurança
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Qualidade, Diagrama da Tartaruga
O QUE É?
O
Diagrama da Tartaruga é uma ferramenta da qualidade que fornece uma representação
visual dos processos. Permite mapear um processo no que diz respeito às
entradas, saídas, responsáveis, recursos e procedimentos necessários e
estabelece indicadores para monitorizar os resultados [1].
A
designação deve-se ao facto da disposição dos 7 elementos que o compõe – Processo, Entradas, Saídas, Recursos, Como,
Quem e Indicadores – formarem um
desenho semelhante ao de uma tartaruga.
Para
mostrar a interação entre os vários processos do Sistema de Gestão da Qualidade
podem ser utilizados vários diagramas, considerando que as saídas de um
processo serão as entradas de outros, o que poderá ser útil para cumprir o
requisito 4.4.1 da ISO 9001 [2].
OS 7 ELEMENTOS
·
Processo: Identificação do processo, responsável pelo processo e
resultados esperados.
·
Entradas: Identificação das entradas (inputs)
a serem transformadas no processo.
·
Saídas: Identificação das saídas (outputs)
resultantes do processo.
·
Recursos: Identificação de todos os recursos necessários ao processo,
desde recursos humanos, físicos, financeiros (ex: ferramentas, software).
·
Como: Levantamento de todos os documentos que norteiam o processo,
incluindo normas, procedimentos e instruções de trabalho necessários à execução
do processo.
·
Quem: Identificação de todos os profissionais intervenientes na
execução do processo e as competências e habilitações requeridas para o efeito.
·
Indicadores: Monitorização dos resultados do processo através de indicadores de
desempenho (ex: Percentagem de produtos defeituosos; Grau de satisfação dos
clientes).
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
·
Ferramenta visual que facilita o entendimento
do processo
·
Identifica os principais elementos do processo,
facilitando a sua gestão
·
Pode ser adaptada para incluir elementos
relativos à gestão de risco como Riscos e Oportunidades
·
Pode ser incorporada como informação
documentada relativa aos processos
BIBLIOGRAFIA
[1] Jain, P., Verma, P., Shrivastav, S. (2015). Turtle
Diagram-Process Approach Technique To Improve Quality Of A Manufacturing
Organization. International Journal of
Innovative Research in Technology, Science & Engineering (IJIRTSE),
Vol. 1(3). pp. 110-117;
[2] Jaeger Holland. (2017, Out 11). The Turtle
Diagram - Will it meet the process approach requirements in ISO 9001:2015 © ISO
2015?.
Disponível em <http://jaegerholland.com/turtle_diagram.asp>.
Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação
Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação
terça-feira, 11 de setembro de 2018
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Qualidade, as 8 dimensões por Garvin
O QUE É?
Em 1987, Garvin introduziu o conceito das
oito dimensões da gestão da qualidade do produto, para analisar estrategicamente
as características da qualidade. O objetivo é decompor o conceito da qualidade,
devido à sua subjetividade inerente, em dimensões gerenciáveis, de forma a facilitar
a gestão da qualidade de forma objetiva [1].
Garvin refe que os gestores devem
reforçar a competitividade ao selecionar apenas algumas dimensões da qualidade
para distinguir os seus produtos ou serviços:
“Eu proponho oito
dimensões ou categorias críticas da qualidade… Algumas delas reforçam-se
mutuamente; outras não. Um produto ou serviço pode ter uma elevada
classificação numa dimensão da qualidade e baixa classificação noutra – de
facto, uma melhoria numa só pode ser alcançada à custa de outra. É precisamente
essa interação que possibilita a gestão estratégica da qualidade; O desafio
para os gestores é competir em dimensões selecionadas.” [1]
AS 8 DIMENSÕES DA QUALIDADE
· 1.
Desempenho: Características básicas
de funcionamento (ex: Automóvel – aceleração, velocidade e conforto).
· 2.
Características:
Características adicionais que complementam o funcionamento básico (ex: ciclos
de prensagem permanente numa máquina de lavar roupa).
· 3.
Fiabilidade: Probabilidade de
funcionamento inadequado ou falha de um produto num determinado intervalo de
tempo.
· 4.
Conformidade:
Conformidade com as especificações pré-estabelecidas.
· 5.
Durabilidade:
Tempo de vida antes da sua deterioração e substituição (ex: tempo de vida de
uma lâmpada).
· 6.
Serviço pós-venda e Manutenção: Tempo
e facilidade de reparação, competência da reparação, pontualidade e cortesia no
serviço pós-venda.
· 7.
Estética: Aparência, aroma, sabor.
·
8.
Qualidade percecionada:
Publicidade,
estatuto da marca.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
· Facilita
o processo de gestão da qualidade, ao transformar o conceito de qualidade em
partes gerenciáveis
· Permite
aos gestores uma análise estratégica das características da qualidade do
produto
· Auxilia
o posicionamento estratégico
BIBLIOGRAFIA
[1] Garvin, D.
(1987). Competing on the eight dimensions of quality. Harv. Bus. Rev.,
101-109.
Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação
Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
Qualidade, Ferramenta 5W2H
O QUE É?
A ferramenta 5W2H consiste num plano de
ação que permite decompor um processo, procedimento ou atividade, de forma a
identificar as principais ações a realizar, a forma como serão realizadas e
respetivos responsáveis, assim como os custos associados [1].
Introduzida no Japão, na indústria
automóvel, começou por ser usada como uma ferramenta auxiliar ao ciclo PDCA e
visa melhorar a eficiência na resolução de problemas de forma simples, isto é,
através de 7 questões básicas [2].
AS 7 QUESTÕES BÁSICAS
·
What
– Definição
do Objetivo: Que ação será executada?
·
Why
– Justificação: Porque
é que a ação será executada? (benefícios)
·
Where
– Local: Onde
será executada a ação?
·
When
– Cronograma: Quando
é que será executada a ação?
·
Who – Responsabilidade: Quem irá executar/participar na ação?
·
How
– Metodologia: Como
será executada a ação?
·
How
much
– Orçamento: Quanto
é que custa executar a ação?
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
·
Permite aos gestores um melhor controlo sobre
as atividades
·
Permite uma sistematização objetiva
·
Melhora o entendimento entre os envolvidos
·
Diminui ambiguidades e elimina ruídos na
comunicação
·
Distribui de forma clara as tarefas entre os
colaboradores
·
Propicia a consciência coletiva, motivação e
comprometimento dos envolvidos
BIBLIOGRAFIA
[1] Meira,
RC. (2003). As ferramentas para a
melhoria da qualidade. Porto Alegre: SEBRAE, 2003.
[2] Silva, AO,
Roratto, L, Servast, ME, Dorneles, L, Polacinski, E. (2013). Gestão da qualidade: aplicação da ferramenta
5w2h como plano de ação para projeto de abertura de uma empresa. Seminário
Estadual de Engenharia Mecânica e Industrial.
Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação
Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação
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