quinta-feira, 27 de setembro de 2018

terça-feira, 25 de setembro de 2018

ObservTech - Sessões Técnicas CATIM, Outubro!




17 de Outubro, 14:30 - 17:39
 "Apreciação de riscos nos novos referenciais dos Sistemas de Gestão de Qualidade"

23 de Outubro, 9:30 - 12:30
"Tendências e desafios na avaliação da conformidade"

25 de Outubro, 14:30 - 17:30
"Diretiva Máquinas – Novos Desafios"

31 de Outubro - "Economia Circular – Desafios para a Indústria"




Mais informações e inscrições (grátis):
Telefone: 226159000
joana.magalhaes@catim.pt

Nota: envie-nos um mail com indicação das sessões em que se deseja inscrever.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Brainstorming


O QUE É?

O brainstorming é uma técnica de dinâmica de grupo através da qual um grupo de cerca de 12 pessoas partilha ideias sobre um determinado tópico [1]. O objetivo é incentivar a uma discussão aberta, sem críticas, de forma a gerar ideias criativas sobre potencias produtos, serviços ou soluções para um dado problema.
A técnica foi popularizada em 1953 pelo publicitário executivo Alex Faickney Osborn, no seu livro Applied Imagination. Frustrado pelo facto dos seus funcionários não terem ideias inovadoras para a criação de novas campanhas publicitárias, Osborn começou a realizar sessões em grupo para partilha de ideias e notou uma melhoria significativa na qualidade das propostas dos colaboradores. Entretanto, o conceito foi popularizado pelo mesmo como Brainstorming [1,2].
A técnica compreende três fases fundamentais e rege-se por dois princípios fundamentais.

AS 3 FASES

1. Geração de ideias: Os participantes geram novas ideias ou soluções em torno de um domínio específico de interesse, sem críticas nem julgamentos. Todas as ideias são anotadas.

2. Esclarecimento: Esclarecem-se eventuais dúvidas e/ou detalhas sobre as ideias propostas.

3. Avaliação: As ideias são avaliadas e selecionam-se as melhores e mais promissoras.

PRINCÍPIOS

Osborn enunciou dois princípios fundamentais [1] para o sucesso do Brainstorming:
Adiar o julgamento – sem julgamentos, os participantes sentem-se mais à vontade para gerar ideias criativas.
Alcançar a quantidade – quanto mais ideias forem propostas, maior a probabilidade de encontrar uma boa ideia.

RECOMENDAÇÕES

Para melhorar a eficácia do Brainstorming devem seguir-se as seguintes recomendações [3]:
• Dar importância e considerar as ideias de todos os participantes
• As sessões devem ter pausas para que os participantes tenham tempo para pensar em novas ideias conforme o decorrer da sessão
• Evitar pressões sobre os participantes, visto que isso poderá comprometer a qualidade das ideias propostas
• A sessão deve ser facilitada por intermédio de um líder que coordene o grupo e que tenha capacidade para motivar as pessoas

BIBLIOGRAFIA
[1] Osborn, A. F. (1963) Applied imagination: Principles and procedures of creative problem solving (Third Revised Edition). New York, NY: Charles Scribner’s Sons;
[2] Lehrer, J. (2012, Jan 30). GroupThink. The New Yorker. Disponível em <https://www.newyorker.com/magazine/2012/01/30/groupthink>;
[3] Forsyth, D. R. (2018). Group Dynamics. USA: Cengage Learning. 7th ed.

Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Novo Serviço do CATIM no âmbito do Ambiente: realização de auditorias de pós-avaliação no âmbito de procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA).

Novo Serviço do CATIM no âmbito do Ambiente!

Verificador qualificado de pós avaliação de AIA.
O CATIM está qualificado para a realização de auditorias de pós-avaliação no âmbito de procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA).
Esta qualificação encontra-se disponível na Lista de verificadores de pós-avaliação qualificados da APA, em www.apambiente.pt.
As auditorias de pós-avaliação têm como objetivo a verificação da implementação das condições impostas pela DIA ou pela DCAPE. São solicitadas pela autoridade de AIA (APA ou CCDR) e são obrigatórias. Deve ser realizada uma auditoria durante a fase de construção e outra três anos após o início da entrada em exploração.
As auditorias de pós-avaliação têm como enquadramento legal os artigos 26.º e 27.º do Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, republicado pelo Decreto-lei n.º 152-B/2017, de 11 de dezembro.

Para mais informações contate-nos!
patricia.soares@catim.pt)
Unidade de Ambiente e Segurança

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

INSTALADOR DE APARELHOS A GÁS (QUALIFICAÇÃO INICIAL), Formação CATIM!


15 a 31 de Outubro, 100 horas, horário laboral

Mais informações e inscrições. Aqui

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Qualidade, Diagrama da Tartaruga




O QUE É?
O Diagrama da Tartaruga é uma ferramenta da qualidade que fornece uma representação visual dos processos. Permite mapear um processo no que diz respeito às entradas, saídas, responsáveis, recursos e procedimentos necessários e estabelece indicadores para monitorizar os resultados [1].
A designação deve-se ao facto da disposição dos 7 elementos que o compõe – Processo, Entradas, Saídas, Recursos, Como, Quem e Indicadores – formarem um desenho semelhante ao de uma tartaruga.
Para mostrar a interação entre os vários processos do Sistema de Gestão da Qualidade podem ser utilizados vários diagramas, considerando que as saídas de um processo serão as entradas de outros, o que poderá ser útil para cumprir o requisito 4.4.1 da ISO 9001 [2].

OS 7 ELEMENTOS
·        Processo: Identificação do processo, responsável pelo processo e resultados esperados.
·        Entradas: Identificação das entradas (inputs) a serem transformadas no processo.
·        Saídas: Identificação das saídas (outputs) resultantes do processo.
·        Recursos: Identificação de todos os recursos necessários ao processo, desde recursos humanos, físicos, financeiros (ex: ferramentas, software).
·        Como: Levantamento de todos os documentos que norteiam o processo, incluindo normas, procedimentos e instruções de trabalho necessários à execução do processo.
·        Quem: Identificação de todos os profissionais intervenientes na execução do processo e as competências e habilitações requeridas para o efeito.
·        Indicadores: Monitorização dos resultados do processo através de indicadores de desempenho (ex: Percentagem de produtos defeituosos; Grau de satisfação dos clientes).

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
·       Ferramenta visual que facilita o entendimento do processo
·       Identifica os principais elementos do processo, facilitando a sua gestão
·       Pode ser adaptada para incluir elementos relativos à gestão de risco como Riscos e Oportunidades
·       Pode ser incorporada como informação documentada relativa aos processos

BIBLIOGRAFIA
[1] Jain, P., Verma, P., Shrivastav, S. (2015). Turtle Diagram-Process Approach Technique To Improve Quality Of A Manufacturing Organization. International Journal of Innovative Research in Technology, Science & Engineering (IJIRTSE), Vol. 1(3). pp. 110-117;
[2] Jaeger Holland. (2017, Out 11). The Turtle Diagram - Will it meet the process approach requirements in ISO 9001:2015 © ISO 2015?.
Disponível em <http://jaegerholland.com/turtle_diagram.asp>.

Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Qualidade, as 8 dimensões por Garvin



O QUE É?

Em 1987, Garvin introduziu o conceito das oito dimensões da gestão da qualidade do produto, para analisar estrategicamente as características da qualidade. O objetivo é decompor o conceito da qualidade, devido à sua subjetividade inerente, em dimensões gerenciáveis, de forma a facilitar a gestão da qualidade de forma objetiva [1].
Garvin refe que os gestores devem reforçar a competitividade ao selecionar apenas algumas dimensões da qualidade para distinguir os seus produtos ou serviços:

“Eu proponho oito dimensões ou categorias críticas da qualidade… Algumas delas reforçam-se mutuamente; outras não. Um produto ou serviço pode ter uma elevada classificação numa dimensão da qualidade e baixa classificação noutra – de facto, uma melhoria numa só pode ser alcançada à custa de outra. É precisamente essa interação que possibilita a gestão estratégica da qualidade; O desafio para os gestores é competir em dimensões selecionadas.” [1]

AS 8 DIMENSÕES DA QUALIDADE
·      1. Desempenho: Características básicas de funcionamento (ex: Automóvel – aceleração, velocidade e conforto).
·      2. Características: Características adicionais que complementam o funcionamento básico (ex: ciclos de prensagem permanente numa máquina de lavar roupa).
·      3. Fiabilidade: Probabilidade de funcionamento inadequado ou falha de um produto num determinado intervalo de tempo.
·      4. Conformidade: Conformidade com as especificações pré-estabelecidas.
·      5. Durabilidade: Tempo de vida antes da sua deterioração e substituição (ex: tempo de vida de uma lâmpada).
·      6. Serviço pós-venda e Manutenção: Tempo e facilidade de reparação, competência da reparação, pontualidade e cortesia no serviço pós-venda.
·      7. Estética: Aparência, aroma, sabor.
·      8. Qualidade percecionada: Publicidade, estatuto da marca.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
·      Facilita o processo de gestão da qualidade, ao transformar o conceito de qualidade em partes gerenciáveis
·      Permite aos gestores uma análise estratégica das características da qualidade do produto
·      Auxilia o posicionamento estratégico

BIBLIOGRAFIA
[1] Garvin, D. (1987). Competing on the eight dimensions of quality. Harv. Bus. Rev., 101-109.

Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Qualidade, Ferramenta 5W2H



O QUE É?
A ferramenta 5W2H consiste num plano de ação que permite decompor um processo, procedimento ou atividade, de forma a identificar as principais ações a realizar, a forma como serão realizadas e respetivos responsáveis, assim como os custos associados [1].
Introduzida no Japão, na indústria automóvel, começou por ser usada como uma ferramenta auxiliar ao ciclo PDCA e visa melhorar a eficiência na resolução de problemas de forma simples, isto é, através de 7 questões básicas [2].

AS 7 QUESTÕES BÁSICAS
·        What Definição do Objetivo: Que ação será executada?
·        Why Justificação: Porque é que a ação será executada? (benefícios)
·        Where Local: Onde será executada a ação?
·        When Cronograma: Quando é que será executada a ação?
·        Who Responsabilidade: Quem irá executar/participar na ação?
·        How Metodologia: Como será executada a ação?
·        How much Orçamento: Quanto é que custa executar a ação?

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
·        Permite aos gestores um melhor controlo sobre as atividades
·        Permite uma sistematização objetiva
·        Melhora o entendimento entre os envolvidos
·        Diminui ambiguidades e elimina ruídos na comunicação
·        Distribui de forma clara as tarefas entre os colaboradores
·        Propicia a consciência coletiva, motivação e comprometimento dos envolvidos

BIBLIOGRAFIA
[1] Meira, RC. (2003). As ferramentas para a melhoria da qualidade. Porto Alegre: SEBRAE, 2003.
[2] Silva, AO, Roratto, L, Servast, ME, Dorneles, L, Polacinski, E. (2013). Gestão da qualidade: aplicação da ferramenta 5w2h como plano de ação para projeto de abertura de uma empresa. Seminário Estadual de Engenharia Mecânica e Industrial.

Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação