quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Inovknow3D, apresentação projecto dia 27 de Fev no CATIM - Lisboa



No próximo dia 27 de fevereiro terá lugar nas instalações do CATIM em Lisboa (Estrada do Paço do Lumiar, 22 - Campus do Lumiar, Edifício Q), a Sessão de Lançamento do Projeto InovKnow3D.
O Projeto InovKnow3D visa transferir conhecimento científico e tecnológico associado à tecnologia de Manufatura Aditiva, fomentando a incorporação da mesma no processo produtivo da indústria da Região.
Esta sessão prevê, para além da discussão da evolução e principais tendências associadas a esta tecnologia, a possibilidade de analisar in loco alguns dos trabalhos desenvolvidos por empresas fornecedoras e utilizadores finais.

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição (joao.soutinho@catim.pt).

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

MSA, Análise dos Sistemas de Medição



O QUE É?
A Análise dos Sistemas de Medição (MSA, Measurement Systems Analysis) consiste numa avaliação completa de um processo de medição, que engloba, por norma, o design de uma experiência especialmente projetada para a identificação de componentes de variação nesse processo de medição. Assim, um estudo MSA é utilizado para certificar que o sistema de medição está apto para o uso pretendido, avaliando a sua exatidão, precisão e estabilidade.

QUAL A IMPORTÂNCIA?
Atualmente, as indústrias dispõem de uma elevada quantidade de dados obtidos pelos sistemas de medição, a partir dos quais tomam decisões sobre os processos e o negócio em geral. Dessa forma, é necessário que os dados recolhidos sejam confiáveis, minimizando o risco de tomar decisões inadequadas que possam afetar adversamente os processos e os produtos da organização. Para assegurar a confiabilidade dos dados recolhidos para tomar decisões, é necessário analisar o sistema de medição, ou seja, planear um estudo MSA.

COMO PROCEDER?
Existem várias técnicas e ferramentas para análise dos sistemas de medição. Uma das técnicas mais vulgarmente utilizada são os estudos R&R (Repetibilidade e Reprodutibilidade). Os estudos R&R permitem avaliar a variabilidade de um sistema de medição, em condições de repetibilidade e de reprodutibilidade, com o objetivo de determinar a variabilidade do processo de medição e respetiva capabilidade, ou seja, avaliar se a variabilidade do sistema de medição é aceitável ou não para o fabrico de um determinado produto, tendo em conta a tolerância das suas especificações. 
Para efetuar um estudo R&R deve seguir-se várias etapas:
1.     Recolher pelo menos 10 amostras de diferentes dimensões;
2.  Selecionar três operadores para efetuarem pelo menos 2 medições de cada uma das amostras;
3.     Registar as medições;
4.    Calcular os valores médios ( ) e a amplitude das medições (R), para cada uma das amostras;
5.  Calcular a média dos valores médios ( ) e as amplitudes médias ( ) para cada um dos operadores;
6.     Calcular a média das amplitudes médias dos operados ( );
7.     Calcular a amplitude das médias dos valores médios dos operadores ( );
8.  Calcular a repetibilidade para determinar a variação introduzida pelo equipamento de medição;
9.     Calcular a reprodutibilidade para determinar a variação introduzida pelos operadores;
10.  Determinar a variância do processo e a sua capabilidade, pelo cálculo do índice Precision-to-tolerance ratio (PTTR%).

A AIAG (Automotive Industry Action Group) estabeleceu uma regra geral para a análise do valor de PTTR%:
·        Se PTTR ≤ 10%, o sistema de medição é considerado Aceitável;
·    Se 10% < PTTR ≤ 30%, o sistema de medição é considerado Aceitável dependendo da importância da aplicação, do custo do equipamento de medição, custo de reparação e outros fatores;
·        Se PTTR >30%, o sistema de medição é considerado Não aceitável.
Caso o sistema de medição seja considerado não aceitável, deverão ser implementadas ações de melhoria. Para tal, devem comparar-se os valores de repetibilidade e de reprodutibilidade e:
·      Se o valor de repetibilidade for superior ao valor de reprodutibilidade, significa que a variação é essencialmente gerada pelo equipamento de medição. Nesses casos, poderá optar-se por substituir o equipamento ou este poderá ser recalibrado;
·      Se o valor de reprodutibilidade for superior ao valor de repetibilidade, significa que a variação é introduzida maioritariamente pela influência dos operadores. Nesse caso, uma possível forma de reduzir essa variação poderá ser administrar formação aos operadores na utilização do equipamento de medição, de modo a procurar normalizar o método de medição.

BIBLIOGRAFIA
Montgomery, D. C. (2009). Introduction to statistical quality control. John Wiley & Sons, Arizona State University, 6th Edition;
Automotive Industry Action Group (AIAG) (2002). Measurement Systems Analysis Reference Manual. Chrysler, Ford, General Motors Supplier Quality Requirements Task Force.

Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Novo Sistema Internacional de Unidades entra em vigor no próximo dia 20 de Maio!



Realizou-se no passado dia 16 de novembro de 2018, nas instalações do Palais des Congrès de Versailles, a 26.ª Conferência Geral dos Pesos e Medidas (CGPM), órgão máximo da Convenção do Metro de que Portugal é signatário fundador (1875) com a aprovação de novo Sistema Internacional de Unidades que entrará em vigor no próximo dia 20 de Maio.
O Sistema Internacional de Unidades  tem como objetivo primordial assegurar a rastreabilidade das unidades de medição ao mais elevado nível de rigor e exatidão, garantindo o aperfeiçoando e as necessidades da sociedade.
Esta revisão implicou uma nova definição do "kilograma", do "ampere", do "kelvin" e do "mole" que passaram a ser baseadas em constantes.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Catim na reunião da CTac do IPAC


http://www.ipac.pt/

Representado por Francisco Alba, Diretor da Unidade de Certificação de Produtos, o CATIM participou na reunião da Comissão Técnica do IPAC, CTac - Comissão Técnica de Acreditação da Certificação, que decorreu no passado dia 11.
Esta CT tem como objetivo a discussão, harmonização e otimização de políticas, metodologias e critérios de acreditação de organismos de certificação e verificação ambiental.

A Unidade de Certificação de Produtos /CATIM está acreditado pelo IPAC como Organismo de Certificação de Produtos, acreditação que sustenta o reconhecimento do CATIM como Organismo Notificado Europeu para as Máquinas, Aparelhos a Gás e Panelas de Pressão.




sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Catim na reunião da CTaL do IPAC


http://www.ipac.pt/

Representado por António Parente, Diretor da Unidade de Metrologia, o CATIM participou na reunião da Comissão Técnica do IPAC, CTaL - Comissão Técnica de Acreditação de Laboratórios, que decorreu no passado dia 10.
Esta CT tem como objetivo a discussão, harmonização e otimização de políticas, metodologias e critérios de acreditação de laboratórios de ensaio e calibração segundo a ISO/IEC 17025.

O CATIM dispõe de vários laboratórios acreditados pelo IPAC, tendo sido uma das entidades pioneiras do país a alcançar tal reconhecimento na década de 80.

Ver laboratórios acreditados do CATIM: aqui




quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Revisão da Diretiva Máquinas, auscultação pública




A Comissão Europeia lança auscultação pública com base no documento "Inception impact assessment - Ares(2019)".

The Machinery Directive needs updating to improve safety levels further and take account of the latest IT innovations. The proposed revision:
-         aligns the Directive with EU harmonised legislation on product health and safety, and
-         tackles the challenges that may arise from technical progress in digitisation.


Acesso ao documento: aqui


segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Seis Sigma


O QUE É?
Introduzido na Motorola no final dos anos 80, Seis Sigma é uma metodologia que tem como objetivo reduzir a variabilidade dos processos, de forma a que os defeitos nos produtos sejam extremamente improváveis de ocorrer (redução dos defeitos para próximo de zero) [1]. Como consequência, visa uma melhoria da produtividade, um aumento da eficácia dos processos e um incremento da satisfação do cliente.
O objetivo é que o número de defeitos seja reduzido ao máximo, de modo a que o processo atinja, preferencialmente, o nível de desempenho 6 sigma, que corresponde apenas a 3,4 defeitos por milhão (DPM), apesar de tipicamente as empresas aceitarem 3 ou 4 níveis sigma de desempenho (correspondente a 67000 DPM e 6200 DPM, respetivamente) [2].
O padrão 6 Sigma surge como uma resposta às crescentes exigências dos clientes, funcionando como um fator competitivo para as empresas.
O Seis Sigma usa uma abordagem específica de cinco etapas: Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar (DMAIC), que será abordada posteriormente no Blog.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
·        Aumento da produtividade e redução de custos
·        Aumento da competitividade no mercado
·        Melhoria da satisfação do cliente
·        Redução da variabilidade dos processos
·        Redução dos tempos de ciclo

FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
·        Mudança na cultura organizacional
·        Equipa qualificada conhecedora das técnicas e ferramentas associadas ao Seis Sigma
·        Envolvimento e participação da gestão de topo
·        Consciencialização para a obtenção de resultados a médio/longo prazo

BIBLIOGRAFIA
[2] Pyzdek, T. (2003). The six sigma handbook. New York, NY: McGraw-Hill Education, pp. 3.

Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Gestão e engenharia Industrial, serviços CATIM!


Consulte-nos!
As boas práticas também se implementam nas micro e pequenas empresas!
Solicite-nos uma reunião para troca de ideias, identificar necessidades e quem sabe... identificarmos oportunidades de colaboração!

Melhoria da eficiência produtiva, através do diagnóstico e apoio à implementação de boas práticas e ferramentas, no âmbito de:
- Lean Manufacturing (Value Stream Mapping; Business Process Mapping; 
- Apoio na definição de Layouts; 5 S’s; etc.);
- Otimização de processos;
- Implementação de técnicas e ferramentas da qualidade (Diagrama de Pareto; Diagrama de causa-efeito; FMEA; SPC, etc.);
- Organização do posto de trabalho e ergonomia;
- Planeamento e gestão operacional;
- Gestão da manutenção (apoio na implementação de boas práticas do TPM; revisão dos planos de manutenção);
- Gestão dos Equipamentos de Medição e Monitorização (Revisão do plano de calibração; Apoio na definição dos critérios de aceitação, etc.);
- Formação à medida.

Contato: Unidade da Qualidade e Inovação
catim@catim.pt
telefone: 226 159 000

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Formação CATIM: Segurança de Equipamentos de Trabalho, 23 e 24 de Janeiro!

O cumprimento do DL 50/2005 de 25 de Fevereiro é uma responsabilidade das entidades empregadoras.

10 questões...

1. Verifica se os equipamentos de trabalho que coloca ao dispor dos trabalhadores cumprem os requisitos mínimos de segurança?

2. Com que regularidade efectua essas verificações?

3. Quando decide comprar uma máquina nova sabe quais as obrigações do seu fornecedor e o que é que este lhe tem que entregar com a máquina? E quando é uma máquina usada? E quando é uma máquina alugada?

4. Tem um procedimento para recepção e aceitação das máquinas que adquire? (por exemplo verificação do manual de instruções, certificados, sinalética, etc)

5. Após ter adquirido uma máquina, efectua uma verificação inicial antes de esta entrar em serviço?

6. Informa e dá formação ao trabalhador sobre a segurança do equipamento de trabalho (máquina por exemplo) que utiliza?

7. Sabe quais os procedimentos de segurança que tem que adoptar quando uma máquina é sujeita a uma operação de manutenção significativa ou reparação?

8. Quando decide alterar uma máquina ou uma linha de produção com integração de vários equipamentos, ou conceber e produzir uma máquina para sua própria utilização, sabe quais os procedimentos de segurança a seguir e quais as implicações legais a que pode estar sujeito?

9. No caso de contratar fornecedores de serviços ou sub-empreiteiros que utilizem máquinas nas suas instalações, o que lhes deve exigir?

10. Sabe que a verificação de segurança duma máquina exige uma abordagem técnica multidisciplinar do ponto de vista de engenharia com a apreciação de todos os seus sub-sistemas, de potência e de comando (eléctricos, hidráulicos, pneumáticos), estruturais, de protecção, etc?

Formação, mais informações e inscrições: aqui

A Unidade de Engenharia e Segurança de Equipamentos do CATIM poderá ajudar a sua empresa na verificação de segurança e definição de acções de melhoria de forma a dar cumprimento aos requisitos legais e garantir a segurança na utilização dos equipamentos.
25 anos de experiência ao serviço da indústria no domínio da segurança de máquinas e equipamentos
CATIM, Organismo Notificado para a Directiva Máquinas nº 0464 (ver www.catim.pt)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Diagrama de causa-efeito




O QUE É?
O diagrama de causa-efeito, também conhecido como diagrama de Ishikawa ou diagrama de Espinha de Peixe, foi desenvolvido por Kaoru Ishikawa e consiste numa ferramenta da qualidade que visa identificar, de uma forma gráfica, as causas que estão na origem de um determinado problema (efeito), por exemplo, um produto defeituoso [1, 2].
O formato mais usual da ferramenta agrupa as causas em 6 categorias (6M’s): Máquina, Matéria-prima, Mão de obra, Meio ambiente, Método e Medição. No entanto, dependendo do tipo de problema a analisar, podem não ser utilizadas todas estas categorias [2].

COMO ELABORAR? [1]
1.     Definir o problema: Definir o problema a ser resolvido para um determinado produto ou serviço.
2.     Formar a equipa: Formar uma equipa conhecedora do problema e do sistema onde este se insere.
3.     Brainstorming: Gerar ideias sobre as causas possíveis do problema.
4.     Organizar causas em categorias: As causas devem ser agrupadas em categorias, de acordo com a regra dos 6M’s ou 4P’s (Políticas, Procedimentos, Pessoal, Layout.
5.     Construir o diagrama: Desenhar uma caixa do lado direito com o nome do problema e uma seta horizontal a apontar para a mesma; colocar caixas com o nome das categorias acima e abaixo da linha horizontal; por fim, colocar as causas principais e elementares nas diversas categorias.
6.     Análise das causas: Analisar as causas e identificar as mais importantes. Para as mais importantes, propor soluções para as eliminar.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
·        Visualização gráfica das causas que estão na origem de um problema
·        Promove o trabalho em equipa
·        Separação objetiva das causas e respetivo efeito

BIBLIOGRAFIA
[1] Pyzdek, T. (2003). The six sigma handbook. New York, NY: McGraw-Hill Education;
[2] Gwiazda, A. (2006). Quality tools in a process of technical project management. Journal of Achievements in Materials and Manufacturing Engineering, Vol. 18(1-2), pp. 439-442.


Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

O CATIM dispõe de Verificadores PCIP Qualificados!




Ano Novo, notícia nova...

De acordo com o Decreto-lei 127/2013 de 30 de Agosto, que estabelece o regime de emissões industriais aplicáveis à prevenção e controlo integrados de poluição (PCIP), a informação de monitorização constante do Relatório Ambiental Anual (RAA) tem de ser previamente validada por Verificadores Qualificados, antes do envio da mesma à Agência Portuguesa de Ambiente.
Excecionalmente, neste primeiro ano de reporte por recurso a Verificadores Qualificados, o RAA poderá ser enviado à APA até 30 de junho de 2019 (mantendo-se o prazo de 30 de abril nos anos seguintes).
Estamos disponíveis para colaborar com a V/ empresa. Contacte-nos: claudia.ribeiro@catim.pt