quarta-feira, 28 de abril de 2021

Metodologia FMEA - Análise Modal de Falhas e seus Efeitos, Formação ONLINE CATIM!

Inscreva-se na próxima acção de formação ONLINE do CATIM!
13, 18 e 20 de maio!
Mais informações e inscrições: aqui




O QUE É?
A Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos (FMEA) é uma ferramenta de gestão do risco utilizada com o propósito de diminuir as falhas nos produtos, processos e sistemas. O objetivo é identificar, priorizar e analisar potenciais falhas [1], de forma a propor ações de melhoria e evitar a sua ocorrência.
Aparece como uma das técnicas de apreciação do risco da Norma NP EN 31010:2016 [2] e é uma das core tools da IATF 16949, daí que seja frequentemente utilizada na indústria automóvel [3].

TIPOS DE FMEA
Existem vários tipos de FMEA consoante o tipo de aplicação: FMEA de Produto (ou de conceção/design), FMEA de Sistema, FMEA de Processo, FMEA dos Serviços e FMEA de Software [3].
·      FMEA de Produto (DFMEA): Considera-se as falhas que poderão ocorrer no produto, que o possam tornar não conforme com as especificações do projeto.
·        FMEA de Processo (PFMEA): Considera-se as falhas que poderão ocorrer no planeamento do processo, de forma a evitar não conformidades do produto com as especificações do projeto.

COMO ELABORAR?
A análise FMEA pressupõe várias etapas:
1.     Definição do âmbito e objetivos de estudo
2.     Constituição da equipa (deve ser multidisciplinar)
3.     Caracterização do sistema/produto/processo em análise
4.     Decomposição do sistema/produto/processo em componentes ou etapas
5.     Definição da função de cada componente ou etapa
6.     Para cada componente ou etapa, elaborar o formulário FMEA de acordo com a sequência abaixo descrita (ver imagem):
a)   Como pode cada componente falhar? – Modos de falha
b)   Quais os efeitos potenciais desses modos de falha? – Efeitos das falhas
c)   Atribuição de um valor para a Gravidade (G) ou severidade de cada modo de falha, que consiste numa avaliação quantitativa da gravidade dos efeitos
d)   Que mecanismos podem produzir esses modos de falha? – Causas das falhas
e)   Atribuição de um valor para a probabilidade de Ocorrência (O) de cada modo de falha
f)    Como é detetada e prevenida a falha? – Mecanismos de deteção e prevenção
g)   Atribuição de um valor para a probabilidade de Deteção (D) de cada modo de falha
h)   Cálculo do Número de Prioridade de Risco (NPR) ou Risk Priority Number (RPN) para cada modo de falha (produto da Gravidade, Ocorrência e Deteção: NPR = G x O x D)
i)     Ações corretivas propostas para os modos de falha com elevado valor de RPN
j) Seleção das ações a implementar e cálculo do RPN e seus elementos após implementação das ações
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS [3]
·        Permite sistematizar o processo de documentação das falhas nos produtos, processos e sistemas
·        Melhora o conhecimento sobre determinado produto ou processo
·        Possibilita uma redução de custos ao prevenir potenciais falhas
·        Facilita a alocação de recursos pela priorização das falhas com um maior risco associado

BIBLIOGRAFIA
[1] Omdahl, T. P. (1988). Reliability, availability and maintainability dictionary, American Society for Quality;
[2] IPQ - Instituto Português da Qualidade (2016). NP EN 31010:2016. Gestão do risco – Técnicas de apreciação do risco;
[3] Stamatis, D. H. (2003). Failure mode and effect analysis: FMEA from theory to execution


terça-feira, 27 de abril de 2021

Substituição da Diretiva Máquinas - proposta de Regulamento


A Comissão Europeia apresentou no passado dia 21, a Proposta de Regulamento relativa às Máquinas, o qual irá substituir a atual Diretiva Máquinas.

"The Machinery Directive is the core European legislation regulating products of the mechanical engineering industries. The staff working document, SWD(2018)160, details the conclusion of the Machinery Directive's performance evaluation. 

The evaluation shows that the directive is relatively flexible to technological developments in the digital era, thanks to its 'new approach' underpinnings. Furthermore, it is generally relevant, effective, efficient, coherent and has EU added value.

However, some of its provisions require better legal clarity and improved coherence with other legislation. Several administrative requirements that affect the Directive's efficiency could also use simplification. Finally, the evaluation indicates that the directive's effectiveness has been affected by shortcomings in monitoring and enforcement. The revision process is currently ongoing."

Mais informações sobre este importante processo: aqui

sexta-feira, 23 de abril de 2021

FMEA - Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos, Formação ONLINE Catim!



O QUE É?
A Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos (FMEA) é uma ferramenta de gestão do risco utilizada com o propósito de diminuir as falhas nos produtos, processos e sistemas. O objetivo é identificar, priorizar e analisar potenciais falhas [1], de forma a propor ações de melhoria e evitar a sua ocorrência.
Aparece como uma das técnicas de apreciação do risco da Norma NP EN 31010:2016 [2] e é uma das core tools da IATF 16949, daí que seja frequentemente utilizada na indústria automóvel [3].

TIPOS DE FMEA
Existem vários tipos de FMEA consoante o tipo de aplicação: FMEA de Produto (ou de conceção/design), FMEA de Sistema, FMEA de Processo, FMEA dos Serviços e FMEA de Software [3].
·      FMEA de Produto (DFMEA): Considera-se as falhas que poderão ocorrer no produto, que o possam tornar não conforme com as especificações do projeto.
·        FMEA de Processo (PFMEA): Considera-se as falhas que poderão ocorrer no planeamento do processo, de forma a evitar não conformidades do produto com as especificações do projeto.

COMO ELABORAR?
A análise FMEA pressupõe várias etapas:
1.     Definição do âmbito e objetivos de estudo
2.     Constituição da equipa (deve ser multidisciplinar)
3.     Caracterização do sistema/produto/processo em análise
4.     Decomposição do sistema/produto/processo em componentes ou etapas
5.     Definição da função de cada componente ou etapa
6.     Para cada componente ou etapa, elaborar o formulário FMEA de acordo com a sequência abaixo descrita (ver imagem):
a)   Como pode cada componente falhar? – Modos de falha
b)   Quais os efeitos potenciais desses modos de falha? – Efeitos das falhas
c)   Atribuição de um valor para a Gravidade (G) ou severidade de cada modo de falha, que consiste numa avaliação quantitativa da gravidade dos efeitos
d)   Que mecanismos podem produzir esses modos de falha? – Causas das falhas
e)   Atribuição de um valor para a probabilidade de Ocorrência (O) de cada modo de falha
f)    Como é detetada e prevenida a falha? – Mecanismos de deteção e prevenção
g)   Atribuição de um valor para a probabilidade de Deteção (D) de cada modo de falha
h)   Cálculo do Número de Prioridade de Risco (NPR) ou Risk Priority Number (RPN) para cada modo de falha (produto da Gravidade, Ocorrência e Deteção: NPR = G x O x D)
i)     Ações corretivas propostas para os modos de falha com elevado valor de RPN
j) Seleção das ações a implementar e cálculo do RPN e seus elementos após implementação das ações
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS [3]
·        Permite sistematizar o processo de documentação das falhas nos produtos, processos e sistemas
·        Melhora o conhecimento sobre determinado produto ou processo
·        Possibilita uma redução de custos ao prevenir potenciais falhas
·        Facilita a alocação de recursos pela priorização das falhas com um maior risco associado

BIBLIOGRAFIA
[1] Omdahl, T. P. (1988). Reliability, availability and maintainability dictionary, American Society for Quality;
[2] IPQ - Instituto Português da Qualidade (2016). NP EN 31010:2016. Gestão do risco – Técnicas de apreciação do risco;
[3] Stamatis, D. H. (2003). Failure mode and effect analysis: FMEA from theory to execution

quinta-feira, 22 de abril de 2021

terça-feira, 20 de abril de 2021

CT 220 - Manufatura Aditiva, nova comissão técnica de normalização!

 



CT 220 - Manufatura Aditiva, mais uma comissão técnica nacional de normalização recentemente criada pelo IPQ e que passará a ser coordenada pelo ONS Catim (Organismo de Normalização Setorial)!

Âmbito: Normalização na área da manufatura aditiva relativamente aos processos, termos e definições, cadeias de processos (Hard e Software), procedimentos de teste/ensaio, parâmetros de qualidade, contratos de fornecimento e todo tipo de fundamentos.

Acompanhamento TC Europeus e Internacionais:

ISO/TC 261 - ADDITIVE MANUFACTURING

CEN/TC 438 - ADDITIVE MANUFACTURING

Com esta nova CT, o ONS Catim passa a coordenar 16 Comissões Técnicas de Normalização no âmbito dos Sistema Português da Normalização.

Entidades representadas (32):

3DTECH

3DWays

ADIRA

Almadesign, Lda

AMCubed, Lda.

CATIM

CDRSP-Ipleiria

CEiiA

CEMMPRE DEM Universidade de Coimbra

CENTIMFE - Centro Tecnológico da Indústria de Moldes Ferramenta Especiais e Plásticos

Centro de Excelência de impressão 3D na Johnson & Johnson

Cluster AED

CMEMS - Universidade do Minho

Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional, Departamento de Normalização.

Durit

ECLAB (Grupo Nov/Lena)

EWF

FCT/UNL

Genan S.A.

GLN

Grupo Socem

INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial

Instituto de Sistemas e Robótica de Universidade Coimbra

ISQ

Lena Agregados, SA

OMNIDEA LDA

Periplast

Porcelanas da Costa Verde

TJMoldes

Universidade de Aveiro

Universidade do Minho - Departamento de Engenharia de Polímeros

WeADD, Lda



segunda-feira, 19 de abril de 2021

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Formação Qualidade no CATIM, um mundo de opções...



Metodologia FMEA - Análise Modal de Falhas e seus Defeitos (ONLINE)
5, 11 e 13 de maio!

Mas muitos mais cursos...
 

Mais informações: http://www.catim.pt/pt-pt/formacao_qualidade

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Auditorias Internas



As auditorias interna, também denominadas como auditorias de primeira parte pois são conduzidas por ou em nome da própria organização (auditores próprios ou auditores contratados), são um poderoso instrumento de avaliação da eficácia do sistema de gestão em causa (qualidade, ambiente, segurança, IDI, etc).

As auditorias internas visam obter evidências que possibilitem uma avaliação objectiva sobre o sistema de gestão, determinando em que medida as políticas, procedimentos, requisitos especificados (critérios de auditoria) são cumpridos.

Da avaliação efectuada resultam constatações que podem indicar conformidade ou não conformidade (satisfação ou não de especificações, requisitos legais e do cliente por exemplo), oportunidades de melhoria ou registo de boas práticas.

Por exemplo no domínio da gestão da qualidade, as auditorias internas são um requisito da Norma NP EN ISO 9001, que especifica que a organização deve conduzir auditorias internas em intervalos planeados para determinar se o sistema de gestão da qualidade:
- está conforme com as disposições planeadas, com os requisitos desta Normas e com os requisitos do sistema de gestão da qualidade estabelecidos pela organização;
- está implementado e mantido com eficácia
 
Aproveite as vantagens que uma auditoria interna pode trazer para melhorar a gestão e a qualidade, identificando não conformidades, desperdícios, práticas desajustadas, riscos desnecessários.

Contacte-nos, solicite o nosso orçamento!
catim@catim.pt  


 

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Inspecção a estantes e sistemas de armazenamento!

As instalações de armazenamento e os sistemas de estantes são considerados equipamentos de trabalho, devendo ser mantidas nas condições adequadas de funcionamento e em conformidade com os requisitos mínimos de segurança especificados pelo DL 50/2005. Os seus limites de utilização devem ser objectivamente definidos e cumpridos e deverá ser estabelecido pela empresa um procedimento de inspecção em períodos regulares forma a identificar, controlar, reduzir ou eliminar os riscos decorrentes da sua deterioração.

A norma EN 15635:2008 - “Steel static sotage systems – Application and maintenance of storage equipment” – Sistemas de armazenamento em estantes metálicas – Aplicação e manutenção do equipamento de armazenamento" providencia um guia de boas práticas na identificação e controlo do risco relacionado com sistemas de armazenamento em estantes metálicas, e quando cumprida, evidencia que a empresa tomou as medidas necessárias relativamente ao seu bom funcionamento e segurança.

Esta norma foi elaborada no âmbito do comité CEN/TC 344 – Steel static storage systems e aborda os sistemas de armazenamento desde a montagem e instalação, alterações na sua configuração, o seu uso, a avaliação de componentes danificados e também alterações que requerem uma revisão das operações de segurança de armazenamento. 

A inspeção periódica deste tipo de equipamentos é necessária, devendo a frequência ser definida de acordo com o histórico de utilização, o ambiente/atmosfera em que o equipamento está inserido, o tipo de utilização previsto, as dimensões, o tipo de equipamento para aceder às estantes (empilhador/stacker), etc, mas poder-se recomendar como ponto de partida uma inspecção anual.

Desta inspecção resulta ou pode resultar a determinação da carga máxima admissível, a identificação de aspectos a corrigir e a revisão das operações de segurança de armazenamento. 

A Unidade de Engenharia e Segurança de Equipamentos do CATIM tem a competência necessária para fazer este tipo de inspecções de acordo com a norma acima referida.

Contacte-nos!

catim@catim.pt

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Verificação de Acessórios de Elevação!

 


Acessórios de Elevação

“Componente ou equipamento não ligado à máquina de elevação, que permite a preensão da carga e é colocado entre a máquina e a carga ou sobre a própria carga, ou destinado a fazer parte integrante da carga e que é colocado isoladamente no mercado. São igualmente considerados como acessórios de elevação as lingas e seus componentes” (Fonte: Alínea d) do artigo 2º da Diretiva 2006/42/EC – Diretiva Máquinas)

  • Sabe que os acessórios de elevação são considerados “máquinas” ao abrigo da Diretiva Máquinas, pelo que os mesmos deverão possuir obrigatoriamente a Marcação CE?
  • Sabe ainda que sendo utilizador deste tipo de equipamentos, é obrigado pelo DL 50/2005 – Segurança dos Equipamentos de Trabalho a realizar verificações periódicas de modo a confirmar a manutenção das condições de segurança?

Com mais de 28 anos de experiência no domínio da segurança de máquinas e equipamentos de trabalho, a Unidade de Engenharia e Segurança de Equipamentos do CATIM poderá ajudar a sua empresa a garantir estas verificações!

Consulte-nos!

catim@catim.pt


CATIM, Organismo Notificado Europeu desde 1994!