Fonte: NP EN 31010:2016
O QUE É?
A matriz de riscos, ou matriz
consequência/probabilidade, é uma das técnicas de apreciação do risco sugerida
pela NP EN 31010:2016. Esta matriz combina a classificação qualitativa ou
semi-quantitativa da consequência e da probabilidade para definir um nível ou
classificação do risco, permitindo uma priorização dos riscos. Como se observa
na imagem, a matriz apresenta nos seus eixos escalas de consequência/impacto e
probabilidade de ocorrência, sendo que a região a vermelho engloba os riscos
que devem ser tratados prioritariamente [1,2].
COMO ELABORAR?
·
Escala da consequência: Estabelecer uma escala da consequência que compreende uma gama
dos diferentes tipos de consequência a considerar (ex: segurança, ambiente),
desde as menos graves às mais graves.
·
Escala da probabilidade: Estabelecer uma escala da probabilidade de ocorrência que abrange
o domínio relevante para a situação em causa (ex: Classes: A – Provável, B –
Possível, C – Improvável, D – Raro, E – Remoto)
· Matriz de classificação de riscos: Elaborar uma matriz que
correlaciona as escalas da consequência e probabilidade, estabelecendo assim os
níveis de classificação de risco (ver imagem).
· Análise dos riscos: Atribuir uma pontuação nas escalas de consequência e
probabilidade aos riscos identificados, determinar a sua posição na matriz e
agir em conformidade, dependendo do nível de classificação de risco.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
· Diferenciação dos riscos de elevada
probabilidade/baixo impacto e elevado impacto/baixa probabilidade
·
Comparação visual pareada dos riscos
·
Fácil de utilizar
·
Permite uma ordenação rápida dos riscos,
facilitando a sua priorização
LIMITAÇÕES
·
É
difícil utilizar a mesma matriz em diferentes circunstâncias
·
Dificuldade
em definir escalas pouco ambíguas
·
Subjetividade
na avaliação dos riscos, o que leva a variações entre os classificadores
BIBLIOGRAFIA
[1] IPQ - Instituto Português da Qualidade
(2016). NP EN 31010:2016. Gestão do risco – Técnicas de
apreciação do risco;
[2] Anthony (Tony) Cox Jr, L. (2008). What's wrong with
risk matrices?. Risk Analysis: An International Journal, Vol. 28(2),
pp. 497-512.
Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação
Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação
Sem comentários:
Enviar um comentário