quarta-feira, 26 de julho de 2017

Princípios da Normalização


Voluntariedade
A participação em processos de Normalização não é obrigatória, implica a cooperação voluntária de todos os representantes e depende de uma decisão voluntária dos interessados.  

Representatividade
É preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os setores, produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes interessadas tais como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião de todos seja considerada na elaboração da norma.

Paridade
Não basta a representatividade, é preciso que a participação dos especialistas esteja equilibrada. Assim, deve-se procurar que seja assegurado o equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas.

Transparência
A todas as partes interessadas devem ser disponibilizadas as informações relativas ao controlo, atividades e decisões sobre o processo de desenvolvimento de normas técnicas.

Simplificação
O processo de Normalização deve ter regras e procedimentos simples e acessíveis, que garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no desenvolvimento e implementação das normas.

Consenso
Para que a norma tenha o seu conteúdo o mais próximo possível da realidade de aplicação, é necessário que haja equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas. O consenso é um conceito dinâmico, que se traduz numa procura permanente de acordos coletivos nas decisões, não se repercutindo obrigatoriamente em unanimidade, mas numa aceitação geral ou numa ausência de firme oposição de um número relevante de partes interessadas quanto ao essencial de uma dada matéria.

Fonte: IPQ

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