sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Gestão de Risco, CT 180

Realizou-se ontem no Porto nas instalações da APQ, Associação Portuguesa para a Qualidade (ONS) mais uma reunião da Comissão Técnica CT180 - Gestão de Risco.
Esta comissão técnica, na qual participa o Eng. Francisco Alba em representação do CATIM, está neste momento a preparar a versão portuguesa da Norma IEC / ISO 31010, Risk assessment techniques.
O trabalho anterior desta CT consistiu preparação da norma NP ISO 31000, versão portuguesa da Norma ISO 31000: 2009, Risk management principles and guidelines.
 
 
"As organizações de todos os tipos e dimensões enfrentam fatores e influências, internos e externos, que tornam incerto se, e quando, atingirão os seus objectivos. O efeito que esta incerteza tem nos seus objectivos de uma organização designa-se por "risco" (definição 2.1 da NP ISO 31000:2012 ).
"A Gestão do risco" define-se como as "actividades para dirigir e controlar uma organização no que respeita ao risco" (definição 2.2) .
 
Qualquer empresa pode (e deve) incorporar a gestão de risco na sua organização à medida das suas capacidades e necessidades, podendo alcançar os seguintes benefícios:
- aumenta a verosimilhança* de atingir os seus objectivos
- encoraja uma gestão proactiva e melhora a sua governação
- melhora a identificação das oportunidades e ameaças;
- aumenta a credibilidade da empresa e confiança das partes interessadas (clientes, fornecedores, investidores, colaboradores, parceiros, sociedade em geral)
- garante o cumprimento das obrigações legais e regulamentares e normas internacionais aplicáveis
- melhora a eficácia e eficiência operacional, a prevenção e gestão de incidentes, e minimização de perdas
- reforça o desempenho em termos de segurança, saúde e protecção ambiental
- promove a aprendizagem organizacional (obriga-se a reflectir sobre si próprio e sobre a sua envolvente)
- melhora a sua sustentabilidade
* Verosimilhança: Na terminologia da gestão do risco, a palavra verosimilhança é utilizada para indicar a possibilidade de algo ocorrer, quer essa possibilidade seja definida, medida ou determinada de forma objetiva ou subjetiva, qualitativa ou quantitativamente, e descrita utilizando termos gerais ou matemáticos (como uma probabilidade ou uma frequência num determinado período de tempo).
[Guia ISO 73:2009, definição 3.6.1.1]

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