segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Diagrama de causa-efeito




O QUE É?
O diagrama de causa-efeito, também conhecido como diagrama de Ishikawa ou diagrama de Espinha de Peixe, foi desenvolvido por Kaoru Ishikawa e consiste numa ferramenta da qualidade que visa identificar, de uma forma gráfica, as causas que estão na origem de um determinado problema (efeito), por exemplo, um produto defeituoso [1, 2].
O formato mais usual da ferramenta agrupa as causas em 6 categorias (6M’s): Máquina, Matéria-prima, Mão de obra, Meio ambiente, Método e Medição. No entanto, dependendo do tipo de problema a analisar, podem não ser utilizadas todas estas categorias [2].

COMO ELABORAR? [1]
1.     Definir o problema: Definir o problema a ser resolvido para um determinado produto ou serviço.
2.     Formar a equipa: Formar uma equipa conhecedora do problema e do sistema onde este se insere.
3.     Brainstorming: Gerar ideias sobre as causas possíveis do problema.
4.     Organizar causas em categorias: As causas devem ser agrupadas em categorias, de acordo com a regra dos 6M’s ou 4P’s (Políticas, Procedimentos, Pessoal, Layout.
5.     Construir o diagrama: Desenhar uma caixa do lado direito com o nome do problema e uma seta horizontal a apontar para a mesma; colocar caixas com o nome das categorias acima e abaixo da linha horizontal; por fim, colocar as causas principais e elementares nas diversas categorias.
6.     Análise das causas: Analisar as causas e identificar as mais importantes. Para as mais importantes, propor soluções para as eliminar.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
·        Visualização gráfica das causas que estão na origem de um problema
·        Promove o trabalho em equipa
·        Separação objetiva das causas e respetivo efeito

BIBLIOGRAFIA
[1] Pyzdek, T. (2003). The six sigma handbook. New York, NY: McGraw-Hill Education;
[2] Gwiazda, A. (2006). Quality tools in a process of technical project management. Journal of Achievements in Materials and Manufacturing Engineering, Vol. 18(1-2), pp. 439-442.


Nota: post publicado com a colaboração de Daniela Meira da Unidade da Qualidade e Inovação

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